quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um pavio curto chamado WikiLeaks

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, pode ser considerado o homem mais corajoso do mundo. Divulgar 250 mil documentos secretos que tornou público a obscuridade atraiu a ira dos homens mais poderosos do mundo pelo fato de tornar público a obscuridade de governos de todos os continentes. A primeira imagem que esse australiano de 29 anos transmite é de um homem perspicaz, mas na verdade é um Robin Hood do terceiro milênio.

Não esqueçamos que tais documentos foram obtidos de forma obscura, à margem da lei. Está certo que apenas dessa forma pode-se descobrir irregularidades. Não é o caso. O conteúdo revelado na verdade não revela nada. São apenas opiniões pessoais a respeito de presidentes, chanceleres . É uma brincadeira digna do jogo verdade ou consequência, um falso teste na moral alheia. Seria um grande feito se as denúncias configurassem um Watergate II, não um rastilho de pólvora curta.

Mesmo assim repudiu as relaliações que Julian está sofrendo: fechamento de contas bancárias, site fora do ar e prisão na Suécia. Essa é a prova cabal que fazemos parte de uma sociedade camuflada em esteriótipos.

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