sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Progresso imoral

Sociedade “é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, constituindo uma comunidade”. As caracteristicas de seus integrantes, no entanto, diferem-se ao longo da história, conforme o progresso histórico-social da cultura.

A escravidão impôs a ideia que um ser humano poderia assumir direitos de propriedade por meio da força sobre outro indivíduo considerado um rélis mortal pela sociedade. Esse pensamento retrógrado foi supostamente modificado com o surgimento do Feudalismo, quando da queda do Império Romano. A sociedade da época dividia-se em uma pirâmede invertida formada pelo Clero, Nobreza, Servos e Vassalos. Ao invés da exploração física do período anteriormente citado, instalou-se a economia baseada na agricultura de subsistência. Com o advendo do Capitalismo, via de regra o interesse humano voltou-se a busca frenética por bens materiais.

Uma análise superficial do cenário acima caracterizado poderia apontar uma evolução na moral social. A realidade, entretanto, mostra que houve uma adaptação para as necessidades da nova sociedade. Caracteristica surgida pela diversidade de culturas e costumes. No passado, por exemplo, o credo religioso era restrito ao catolicismo; hoje, entretanto, seitas religiosas foram criadas por dissidente de tais costumes.

O ser humano alcança o progresso moral quando tem ciente a forma que deve agir diariamente no convívio social e familiar. Esta forma de ação, no entanto, precisa estar ligada ao cumprimentos das leis vigente na cultura que seguimos e vivemos. Para tanto, é preciso que os indivíduos assumam de forma consciente as consequencias que seus atos poderão trazer. Tais escolhas devem estar moralmente justificadas.

Aristóles dá base a esse pensamento na medida que aponta duas condições para que o agente moral seja avaliado em sua moral. Segundo ele, “o sujeito não deve ignorar nem as circunstâncias nem as consequências de sua ação”.

A linha evolutiva humana trouxe consigo a necessidade do trabalho coletivo. A liberdade moral é responsável por comprometer a integridade social, ou seja, buscar resultados individuais tornou a sociedade um ambiente de constante disputa. O ser humano atinge o progresso moral quando seus atos voluntários agem de forma harmônica com os interesses da coletividade. O que se observa é a instauração da disputa entre o singular e o plural.

O respeito ao pensamento do semelhante é o primeiro pressuposto para o convívio social. Na Inglaterra, por exemplo, há um forte conflito entre skin reds com judeus e árabes. Diferença no credo religioso é o estopim para graves confrontos físicos entre eles. A questão é grave, pois não é aceitável que um nativo queira interferir nos costumes de um estrangeiro que vive no mesmo território.

A sociedade de hoje, onde o “capitalismo moral” vigora, só conseguirá alcançar seu verdadeiro papel e significado quando seus integrantes conseguirem trocar experiências com outras culturas. Atitude essa que deve acontecer respeitando-se a moral e costume dos semelhantes.

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