domingo, 2 de janeiro de 2011

Pai também deve condenar Battistis

Última manchete de 2010: “Lula decide não extraditar Cesare Battisti”. Faltou apenas acrescentar que o agora nosso ex-presidente manteve em território tupiniquim um condenado pelo governo italiano à prisão perpétua acusado de quatro homicídios. Os crimes teriam sido cometidos no período que o escritor pertenceu aos Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), grupo armado de extrema esquerda, ativo na Itália no da década de 70, período marcado por ataques terroristas de organizações da extrema esquerda e direita.

Battisti é conhecido em todo mundo como um importante ativista. Aliás, cabe uma observação sobre esse termo. Ativismo, no sentido filosófico, é definido como “qualquer doutrina ou argumentação que privilegie a prática efetiva de transformação da realidade em detrimento da atividade exclusivamente especulativa. Nesse sentido, freqüentemente subordina sua concepção de verdade e de valor ao sucesso ou pelo menos à possibilidade de êxito na ação”. Na prática, nada mais é que uma manifestação individual ou coletiva na defesa de um tema favorável à sociedade.

Observa-se, no entanto, uma generalização dessa organização. O ativismo correto não compactua com atos violentos e ataques pessoais, muito menos homicídios. Portanto, saibamos diferenciar os pacificadores de meros lunáticos.

Voltando à questão do lunático italiano, Lula interferiu em uma decisão que cabia apenas ao governo da terra de Silvio Berlusconi. É mais uma prova da intervenção esquedista indevida na justiça do país alheios, cujas consequência podem ir de uma simples relatiação diplomática até um bloqueio comercial. Péssima manneira de terminar um mandato.

No Brasil, após o Ditadura Militar, autores de crimes cometidos no período sob a justificativa da defesa do território nacional foram perdoados. A Anistia Política não chegou à Itália, onde todo criminoso é enquandrado da mesma forma, independente da década que foi cometido. Por isso, o governo tupiniquim possui esse espírito paternalisma, abrindo espaço para filhos de outras nações. Os presidenciais devem ser os mesmos, não importando a ideologioa política.

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