quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Controle remoto democrático

A televisão brasileira segue um padrão fundamental para uma sociedade justa: a democracia. Nela, existem programas voltados para as classes A, B, C e D. Um verdadeiros alfabeto de opções de entretenimento e informação.

Confesso que até pouco tempo demonstrava certa ojeriza por programas de linha sensacionalista. Considerava que estes eram maus exemplos aos jovens tupiniquins, Ledo engano. Após assistir, em 2008, a palestra do jornalista Sérgio Reis mostrou-me que a variedade é a melhor opção para a opinião publica.

Não esqueço até hoje a mensagem compreendida do encontro: a de que existe público para todos os gêneros de programas. Assim como eu prefiro programas apresentados por Caco Barcellos e Roberto Cabrini, existem telespectadores admiradores de atrações comandadas por Luciana Gimenez, Gugu Liberato e Raul Gil.

Um alerta, no entanto, é preciso ser feito: programas ditos populares precisam respeitar certos limites, tais como respeitar a classificação etária ao não incitar os jovens com o respeito a ética. Em outras palavras, chega de cigarros e cenas sensuais sendo liberados em reality shows que, apesar do horário, são assistidos por jovens de todas as idades. Apesar desse alerta, reitera-se que o controle remoto pode acessar desde documentários até entretenimento, independente da classe social.

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